Vespa Asiática: Chegou a época de combater este predador
Atualizado em 18/03/2021
A vespa velutina é uma vespa de grandes dimensões. A cabeça é preta com face laranja/amarelada. O corpo é castanho-escuro ou preto, aveludado, delimitado por uma faixa fina amarela, o que a torna difícil de confundir com qualquer outra espécie. No nosso concelho já foram encontrados ninhos desta perigosa espécie invasora o que quer dizer que dizer devemos unir esforços para a combater.
O principal impacto conhecido desta espécie é a predação das abelhas. Quando perturbada, esta espécie também poderá representar um elevado risco para as pessoas, devido à sua picada, tal como acontece com as de outras vespas e de abelhas.
Os ninhos são constituídos por fibras de madeira mastigadas, apresentando uma forma arredondada ou de pêra, com uma abertura lateral. As dimensões destes ninhos podem atingir até 1m de altura e 50-80cm de diâmetro. Cada ninho pode albergar cerca de 2000 vespas e 150 fundadoras. Este inseto pode fazer ninhos nos mais diversos locais, desde jardins, habitações, hortas, etc., podendo tornar-se seriamente perigoso e mortífero, quando eventualmente tocam nos seus ninhos por descuido, como por exemplo, na limpeza de terrenos.
De Fevereiro a Maio surgem as novas colónias (1 fundadora dá origem a 1 colónia) é, por isso, a altura em que se deve colocar as armadilhas para erradicar este tipo de inseto, de forma a evitar a formação das colónias.
Armadilha Vespa Asiática
Apelamos no entanto aos munícipes que tenham a possibilidade de colocar armadilhas nos quintais ou terrenos que o façam da seguinte forma: um garrafão de plástico, com duas aberturas, depositando no seu interior uma espécie de isco, que poderá ser feito de duas formas: iguais porções de cerveja preta, vinho branco e groselha, ou então uma mistura de açúcar, cerveja preta, fermento de padeiro e água.
Qualquer avistamento deve ser de imediato comunicado à Proteção Civil do Município de Mora, através do número 266439070 ou à GNR pelo telefone 266439080.
Não se deve, em qualquer circunstância, tentar destruir o ninho pelos próprios meios.